19.5.12

Resumo? Resenha? Quantas Laudas?



Resenha:
Toda resenha é uma descrição detalhada a respeito de determinado conjunto de fatos. A resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. O resenhista é aquele que escreve resenha e que possui a capacidade de redigir um resumo a respeito da leitura, formulando um conceito de valor de determinada obra literária.
A resenha crítica apresenta determinado nível de julgamento sobre a obra literária e sobre uma peça teatral, um roteiro de cinema e TV, descrição de método científico, entre outras categorias de obras. O resenhista crítico deve escrever de maneira impessoal, sem demonstrar sarcasmo ou comicidade em sua opinião.
A resenha deve apresentar um posicionamento técnico a partir de uma análise sobre a obra, expondo o  resumo do conteúdo e o nível de sua importância. Em suma, apresenta o conteúdo de uma obra com uma avaliação técnica e crítica.
O objetivo da resenha crítica é informar o leitor a respeito do assunto de determinado livro, a contribuição do autor, sempre de maneira objetiva e educada, sem menosprezar de maneira vulgar o conteúdo analisado. Evidencia também o trabalho do autor sobre as abordagens, seu nível de conhecimento e o valor de sua teoria.
O resenhista crítico mostra as falhas presentes na obra, informações desencontradas e, quando merecido, dar elogios ponderados, sem “rasgar a seda”. Apesar de sua análise técnica e equilibrada, o resenhista não possui o direito de deturpar o conteúdo do livro e o pensamento do autor da obra.
Não pode dizer como deveria ter escrito, ressaltando suas próprias qualidades, pormenorizando o valor do autor da obra analisada. O resenhista precisa ter conhecimento completo da obra, competência na matéria ( se a obra aborda assuntos médicos, por exemplo, o resenhista precisa ter domínio  sobre o assunto), capacidade de juízo de valor (utilizando visão técnica e impessoal), independência de juízo, correção, e respeitar o pensamento do autor.
Em sua estrutura a resenha deve conter a referência bibliográfica, credenciais do autor, conhecimento sobre ideia e tema do conteúdo, conclusão do autor, método e embasamento usado pelo autor, e a apreciação a respeito do julgamento da obra.
Um bom exemplo de resenha que encontrei foi o que encontra-se no Link abaixo: Gostei da fluidez do texto e da forma que a autora enumerou os tópicos. Isto permitiu um rápido entendimento da leitura da obra resumida.
Resumo não é resenha, ou melhor, é uma das formas de...  
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Resumir é apresentar de forma breve, concisa e seletiva um determinado conteúdo, nele você vai colocar com poucas palavras as ideias que o autor desenvolveu ao longo de um texto. 
Um resumo permite recuperar rapidamente ideias, conceitos e informações, tornado mais fácil de entender, pois saberá encontrar num texto as ideias mais importantes. 

Fundamental que um resumo seja:
 
Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários. 
Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com suas próprias palavras. Ele é o resultado da sua leitura de um texto 
Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as ideias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as ideias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre elas. O texto do resumo deve ser compreensível. 

Existem vários tipos de resumo. Antes de fazer um resumo você deve saber a que ele se destina, para saber como ele deve ser feito. Em linhas gerais, costuma-se dizer que há 3 tipos usuais de resumo: o resumo indicativo, o resumo informativo e o resumo crítico (ou resenha). 

Resumo Indicativo 
Indica apenas os pontos principais do texto, não apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc.
 
Resumo Informativo 
Informa suficientemente ao leitor, para que este possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Expõe finalidades, metodologia, resultados e conclusões. 

Resumo crítico (resenha) 
Resumo redigido por especialistas com análise interpretativa de um documento.
Uma lauda:
Originalmente, a lauda era o papel impresso padronizado com espaço delimitado para a inserção de texto usado por jornais e editoras, para propiciar os processos de edição, paginação, diagramação e contagem.

Hoje, com a utilização universal de computadores, a lauda designa uma página padrão com certo número de linhas e caracteres por linha. Infelizmente, não há um acordo sobre o que seria uma lauda padrão universal. De fato, há um número potencialmente infinito de tipos de lauda. As mais utilizadas são as de 1000 caracteres sem espaços brancos por página (critério adotado pela Junta Comercial do Estado de São Paulo), a lauda de 1250 com espaços (ambas correspondem a mais ou menos 200 palavras em português por lauda), as de 1400 (adotada pelo Sindicato de Jornalistas de São Paulo), 1500, 1800 e, finalmente, a lauda de 2100 caracteres com espaços, adotada por muitas editoras.
É claro que estes diferentes sabores de laudas podem causar distorções e levar a equívocos. A tendência no mercado internacional é o de usar a contagem de palavras ou caracteres (do texto original, preferivelmente) para efeito de elaboração de orçamentos e cobrança de serviços textuais.



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3 comentários:

  1. Professor, e quanto ao TCD de Contextos Brasileiros? Alguma proposição? Um abraço, Marcio Bernardino (Pedagogia- 7º período- Realengo- UCB)

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  2. Na introdução, posso contextualizar sobre a vida de Paulo Freire?
    Um abraço, Noemi (Pedagogia,UCB)

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  3. Professor entrei minha resenha na última aula, mandei recado pelo face e atrás da resenha tem meu email como vc pediu, mas até o momento não sei se já foi lida e sem tem algo prar mudar ou acrescentar.
    Abraços
    Marilene Mattos 7º período Pedagogia UCB

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