6.4.12

Uma pequena reflexão, ainda inacabada, Sobre: O Capital a Educação e a forma de convencimento.


A Educação, o capital e a A Propaganda Subliminar;
        A Mensagem Subliminar é a arte da persuasão inconsciente. Ela trabalha com o subconsciente das pessoas. Dá-se o nome de mensagem ou propaganda subliminar toda aquela mensagem que é transmitida em um baixo nível de percepção, tanto auditiva quanto visual. Embora não possamos identificar esta absorção da informação, o nosso subconsciente consegue captá-la sem que percebamos. Geralmente é assimilada sem nenhuma barreira consciente, e o processo é semelhante ao de uma hipnose.
       Por definição, subliminares são as mensagens que nos são enviadas ocultas, abaixo do limiar de nossa percepção, daí o termo subliminar, ou seja, abaixo dos limites da nossa percepção consciente, e que na maioria das vezes vão influenciar nossas escolhas, atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores. Subliminares são mensagens que entram na nossa mente de forma oportuna, como um vírus de computador que fica inerte, latente, e só é ativado na hora certa. A psicologia define a mensagem subliminar como qualquer estímulo produzido abaixo do limiar da consciência, e que produz efeitos na atividade psíquica ou mental. As mensagens ou propagandas subliminares costumam ser veiculadas nos mais diversos canais de comunicação, tais como: TV, cinema, radio, historias em quadrinhos, revistas, RPG, fliperamas, vídeo games, músicas, informática, teatro, jornais, outdoors, embalagens, bonecas, vitrines, novelas, programas de Tv, reality shows, noticias de jornais televisados, etc. Este tipo de propaganda fere as normas do bom senso e do livre arbítrio, pois não nos dá opção de escolha, seja na compra de um produto, uma filosofia de vida ou ideal político.
A Educação;
Ressalta-se que vivemos em um país que possui a maior massa de analfabetos do mundo, cerca de 25.000. 000 de brasileiros não possuem o domínio de leitura e escrita para serem considerados alfabetizados o que invariavelmente potencializa a falta de criticidade que, em tese, facilitaria um processo de imposição de um modelo de sociedade. 
Vivemos hoje uma nova composição da família, que outrora cumpria, em parte, a tarefa de acompanhar o processo de desenvolvimento das crianças, ainda que paire criticas no tocante a este acompanhamento, esta família ainda assim não tinha como objetivo principal a formação, a qualquer preço, para o consumo. Era comum, as famílias teriam como preocupação central a formação dos valores, tais como: não roubar, não matar, não fazer mal aos outros... Ainda que estas relações ocultassem situações igualmente consumistas, acríticas, cínicas que reafirmavam o valor de uma sociedade majoritariamente religiosa, em que as verdades tinham que ser varridas para debaixo do tapete, esta relação foi sendo gradativamente substituída por uma relação tão perigosa quanto, que é a busca pelo consumo a qualquer preço. Se por um lado vencemos as barreiras, machistas, preconceituosas da sociedade medieval majoritariamente produzida pela igreja inquisitória por outro lado convivemos com uma sociedade que vive intensamente a ausência de qualquer valor, é um verdadeiro tudo pode, não há mais nenhum limite, nem mesmo o cinismo de outrora.
O fato agora é que temos em boa parte da infância brasileira um distanciamento deste núcleo familiar, ainda que saibamos que haja um novo modelo nuclear de família, uma nova ordem social, o fato é que a desestruturação social com a nova demanda por trabalho acentua este distanciamento. Associa-se a isto o fenômeno de emancipação da mulher e seu novo papel na composição econômica de seu núcleo familiar.
Dada a realidade do novo desenho de estruturação da família aumenta a importância da Educação, em contraposição da mídia, na formação de nossa juventude.  

Segundo a ONU(Organização das nações Unidas) O país precisa quase dobrar a longevidade da(0) aluna(o)  dentro das salas de aula. Os brasileiros estudam, em média, apenas 7 anos. O ideal, sugerido pela ONU, é elevar a escolaridade para 13 anos. 


O Capital;

Neste sentido, a influência midiática ocupa um espaço comprometedor no que concerne a formação dos valores de nossa infância. A valorização do consumo e a consequente formação de sociedade acrítica que entende, infelizmente com razão, que o consumo é uma forma de inclusão passa a ser o objetivo de informação e a consequente formação de uma mídia refém dos investimentos pomposos dos setores mais representativos do capital. Estes setores do capital, por sua vez, objetivam uma massa amorfa, acrítica e despolitizada.
E é exatamente aí que se aprofunda esta relação, o capital estimula, promove, valoriza a sociedade de consumo como se este fosse o único objetivo de nossa juventude. A escola, as profissões, os objetivos... São sempre os que levam ao consumo, então a juventude passa a não objetivar uma profissão que lhe tenha alguma empatia, ao contrário, o sentido da profissão é comercial, aliás, o sentido das vidas dos jovens passa a ser estabelecido a partir do poder em consumir e é exatamente aí que reside o maior dos problemas, pois nem todos os jovens poderão saciar seus desejos de consumo, porém todos eles serão convencidos da necessidade deste consumo.  
            Aí então fica latente a responsabilização do capital com a constituição do modelo de juventude que temos. 

Assista aos vídeos:


E a segunda parte:

http://youtu.be/jeAkiAdr0DQ

Um comentário:

  1. Boa reflexão, é de suma importância o debate sobre os meus de comunicação e sua função social. Contundo, na minha opinião, ainda não superamos o machismo...e para isto falta muito ainda, e para a mulher poder desfrutar de direitos iguais perante aos homens somente com outras relações sociais...

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