A Mensagem Subliminar é a arte da
persuasão inconsciente. Ela trabalha com o subconsciente das pessoas. Dá-se o
nome de mensagem ou propaganda subliminar toda aquela mensagem que é
transmitida em um baixo nível de percepção, tanto auditiva quanto visual.
Embora não possamos identificar esta absorção da informação, o nosso
subconsciente consegue captá-la sem que percebamos. Geralmente é assimilada sem
nenhuma barreira consciente, e o processo é semelhante ao de uma hipnose.
Por definição, subliminares são as
mensagens que nos são enviadas ocultas, abaixo do limiar de nossa percepção,
daí o termo subliminar, ou seja, abaixo dos limites da nossa percepção
consciente, e que na maioria das vezes vão influenciar nossas escolhas,
atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores. Subliminares são mensagens
que entram na nossa mente de forma oportuna, como um vírus de computador que
fica inerte, latente, e só é ativado na hora certa. A
psicologia define a mensagem subliminar como qualquer estímulo produzido abaixo
do limiar da consciência, e que produz efeitos na atividade psíquica ou mental.
As mensagens ou propagandas subliminares costumam ser veiculadas nos mais
diversos canais de comunicação, tais como: TV, cinema, radio, historias em
quadrinhos, revistas, RPG, fliperamas, vídeo games, músicas, informática,
teatro, jornais, outdoors, embalagens, bonecas, vitrines, novelas, programas de
Tv, reality shows, noticias de jornais televisados, etc. Este tipo de
propaganda fere as normas do bom senso e do livre arbítrio, pois não nos dá
opção de escolha, seja na compra de um produto, uma filosofia de vida ou ideal
político.
A Educação;
Ressalta-se que vivemos em um
país que possui a maior massa de analfabetos do mundo, cerca de 25.000. 000 de
brasileiros não possuem o domínio de leitura e escrita para serem considerados
alfabetizados o que invariavelmente potencializa a falta de criticidade que, em
tese, facilitaria um processo de imposição de um modelo de sociedade.
Vivemos hoje uma nova composição
da família, que outrora cumpria, em parte, a tarefa de acompanhar o processo de
desenvolvimento das crianças, ainda que paire criticas no tocante a este
acompanhamento, esta família ainda assim não tinha como objetivo principal a
formação, a qualquer preço, para o consumo. Era comum, as famílias teriam como
preocupação central a formação dos valores, tais como: não roubar, não matar, não
fazer mal aos outros... Ainda que estas relações ocultassem situações
igualmente consumistas, acríticas, cínicas que reafirmavam o valor de uma
sociedade majoritariamente religiosa, em que as verdades tinham que ser
varridas para debaixo do tapete, esta relação foi sendo gradativamente
substituída por uma relação tão perigosa quanto, que é a busca pelo consumo a
qualquer preço. Se por um lado vencemos as barreiras, machistas, preconceituosas
da sociedade medieval majoritariamente produzida pela igreja inquisitória por
outro lado convivemos com uma sociedade que vive intensamente a ausência de
qualquer valor, é um verdadeiro tudo pode, não há mais nenhum limite, nem mesmo
o cinismo de outrora.
O fato agora é que temos em boa
parte da infância brasileira um distanciamento deste núcleo familiar, ainda que
saibamos que haja um novo modelo nuclear de família, uma nova ordem social, o
fato é que a desestruturação social com a nova demanda por trabalho acentua
este distanciamento. Associa-se a isto o fenômeno de emancipação da mulher e
seu novo papel na composição econômica de seu núcleo familiar.
Dada a realidade do novo desenho de estruturação da
família aumenta a importância da Educação, em contraposição da mídia, na
formação de nossa juventude.
Segundo a ONU(Organização das
nações Unidas) O país precisa quase dobrar a longevidade da(0) aluna(o) dentro das salas de aula. Os brasileiros
estudam, em média, apenas 7 anos. O ideal, sugerido pela ONU, é elevar a
escolaridade para 13 anos.
O
Capital;
Neste sentido, a influência
midiática ocupa um espaço comprometedor no que concerne a formação dos valores
de nossa infância. A valorização do consumo e a consequente formação de
sociedade acrítica que entende, infelizmente com razão, que o consumo é uma forma
de inclusão passa a ser o objetivo de informação e a consequente formação de
uma mídia refém dos investimentos pomposos dos setores mais representativos do
capital. Estes setores do capital, por sua vez, objetivam uma massa amorfa,
acrítica e despolitizada.
E é exatamente aí que se
aprofunda esta relação, o capital estimula, promove, valoriza a sociedade de
consumo como se este fosse o único objetivo de nossa juventude. A escola, as
profissões, os objetivos... São sempre os que levam ao consumo, então a juventude
passa a não objetivar uma profissão que lhe tenha alguma empatia, ao contrário,
o sentido da profissão é comercial, aliás, o sentido das vidas dos jovens passa
a ser estabelecido a partir do poder em consumir e é exatamente aí que reside o
maior dos problemas, pois nem todos os jovens poderão saciar seus desejos de
consumo, porém todos eles serão convencidos da necessidade deste consumo.
Aí
então fica latente a responsabilização do capital com a constituição do modelo
de juventude que temos.
Assista aos vídeos:
E a segunda parte:
http://youtu.be/jeAkiAdr0DQ
E a segunda parte:
http://youtu.be/jeAkiAdr0DQ
Boa reflexão, é de suma importância o debate sobre os meus de comunicação e sua função social. Contundo, na minha opinião, ainda não superamos o machismo...e para isto falta muito ainda, e para a mulher poder desfrutar de direitos iguais perante aos homens somente com outras relações sociais...
ResponderExcluir