Dias deste fiz um breve texto anunciando o Show de Totonho, pois bem agora venho dividir a agradável surpresa que tive em conhecer, ou melhor, descobrir um tal de: Sambô. Naquela oportunidade ao escrever algumas linhas em homenagem a Totonho em dado momento coloquei umas palavras que irei repetí-las, foram elas;
‘’ (...) Particularmente, acredito nesta constante capacidade de inovar, sugerir, reagir da música brasileira que não se rende as artimanhas das gravadoras que ao manipularem nossas músicas tentam também manipular nossas escolhas, nossas ações e reações. Recuso-me a aceitar que a música brasileira seja um eterno balançar de bundas, fico com a mensagem de Chiquinha Gonzaga que ao bradar; ''Abram alas que eu quero passar'' rompeu as barreiras de seu tempo, porém só o fez porque existiam brasileiras(os), que se recusaram a aceitar a imposição de um modelo pré-estabelecido. É neste sentido, que além dos nomes aqui citados. Meu samba é o de Marquinhos de Oswaldo Cruz, minha boate são as ruas da Lapa, Santa Tereza é minha boemia, minha escola de samba é o Bola Preta, meu forró é o da feira de São Cristovão e techno para mim é marca de produto eletrônico e não modalidade de música. (...)’’
Muitas(os) de minhas e meus amigas e amigos já conhecem Totonho, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Rita Ribeiro... Porém creio que este grupo – Sambô - ainda seja desconhecido, porém revela a capacidade inventiva da música brasileira, a alegria contagiante de quem canta por necessidades, isto sim necessidade no plural, pois cantamos para espantar nossos males, cantamos para alegrar quem só leva porrada, cantamos para sobreviver, para denunciar, anunciar, ganhar dinheiro, pra remar contra a maré... São muitas necessidades. É a forma de dizermos assim ó;
- Somos bom pra caramba!!!
Não negamos a capacidade de quem canta em outra língua, mas negamos a ideia de que estes ou aqueles sejam melhores. Como díria o poeta:
‘’(...) sabemos agora, nem tudo que é bom vem de fora, e o samba se faz prisioneiro pacto dos nossos tantãs e o banjo liberta a cabeça do povo e suas emoções, alimentando muito mais a cabeça do compositoir eterno reduto de paz nas várias feiçoes do amor (...) ’’
A criatividade de nossos(as) músicistas é algo impressionante. Creio que poderia continuar escrevendo mais algumas linhas, afinal esta é minha arte, porém vou deixar a mensagem com a alegre forma deste grupo: Vejam, ouçam, divulguem e como díriam os nosso jovens:
Espalha pra geral!!!
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