8.4.11

Algumas coincidências, algumas evidências, algumas obviedades no caso do Massacre de Realengo.

Uma informação que surge à confirmar todas as discussões que vêm sendo amplamente debatidas quando tratamos da segurança e da violência escolar, O jovem que matou as crianças na Escola Municipal Tasso da Silveira, em realengo teria sido vítima de 'bullying' na época em que ele era aluno do referido colégio.
Ex-colegas de Wellington Menezes de Oliveira revelaram que o autor do ataque à Escola teria tido uma infância marcada pelas agressões de alguns colegas.
Na sala de aula, Wellington sofria intimidações constantemente. Os estudantes chegaram a lhe dar o apelido de Sherman, em referência ao famoso nerd interpretado pelo ator Chris Owen no filme "American Pie". Confirmando a hipótese de bullying estes mesmos colegas que estudaram com o atirador lembram que , Wellington também era chamado de "suingue", em alusão ao fato deste andar mancando de uma perna.

A fala do colega;

- O Wellington era completamente maluco. Era perceptível na sala de aula que ele tinha algum tipo de distúrbio. Ele era muito calado, muito fechado. E a galera pegava muito no pé dele, mas não a ponto dele fazer isso (o massacre)

A triste coincidência em relação aos episódios ocorridos em 1999 nos Estados Unidos que ficou conhecido como O massacre de Columbine, quando os estudantes Eric Harris (apelido ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (apelido VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores e o de 2007 da Universidade Virgínia Tech, também nos EUA, quando Seung-hui Cho, um estudante sul-coreano de 23 anos, disparou sobre estudantes e funcionários vitimando 32 pessoas. É que em ambos os casos as escolas sabiam das particularidades dos jovens e nada fizeram como contrapartida a esta EVIDÊNCIA, ou seja, no caso brasileiro havia problemas facilmente detectáveis e a falta de estruturas educacionais, pedagógicas, profissionais capacitados(não falo dos professores), apoio psicológico dentre outros. Não criou um ambiente pedagógico em que este jovem pudesse ser encaminhado e posteriormente atendido. A COINCIDÊNCIA fica por conta da omissão, ou falta de percepção das escolas, embora por razões diferentes, nos EUA, também não deram apoio aos jovens, quando estes eram vitimas e não algozes. Então surge uma demanda que é, analisar a possibilidade de pensarmos em outras categorias profissionais que deveriam compor o grupo de funcionários(as) de uma escola, neste caso, notadamente Assistentes Sociais e Psicólogos.

Como a confirmar a hipótese da percepção evidente neste caso, este mesmo amigo, Bruno Linhares, de 23 anos, ainda nos surpreende com a revelação,

- Uma vez, um colega bateu nas costas do Wellington e disse brincando: "Cara, a gente tem medo de você porque um dia você ainda vai matar muita gente".

-  ''O Wellington era completamente maluco. Era perceptível na sala de aula que ele tinha algum tipo de distúrbio. Ele era muito calado, muito fechado'' .

De forma madura e apresentando a possibilidade que trabalho exaustivamente, o jovem completa,

- Além de tudo, ele ainda tirava notas baixas. A escola deveria ter encaminhado ele para um psicólogo

Tão relevante quanto os profissionais sugeridos em uma nova composição da escola. Faz-se oportuno pensar a função dos profissionais da segurança em nossa sociedade. Digo isto, em função de uma observação simplista que é a participação destes agentes em nossa sociedade, via de regra, exercem função de arrecadação para as prefeituras e governo de estado respectivamente. Falo isto em função das forças de segurança em nossa cidade, e em nosso estado ter como ação principal a participação, em Blitz, geração de multas, prisão de camelôs e a subseqüente apreensão de mercadorias... Quando poderiam, dentre outras possibilidades freqüentarem os portões das escolas públicas desta cidade.

A prova cabal desta imagem foi o próprio policial que impediu que o massacre tomasse proporções ainda maiores,

Fica a pergunta,

Onde estava o policial que atingiu o jovem Wellington?

R: EM UMA BLITZ

Antonio Futuro

(...) Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
(Gonzaguinha)















6 comentários:

  1. E muito bem dito no final das contas querem abrir concurso para colocar civis para fazer a segurança, não sendo planejado a que quem faz a segurança e a policia , no entanto era ela que deveria estar na escola.

    ResponderExcluir
  2. NAS COMUNIDADES QUE REALMENTE PRECISAM DE PROTEÇÃO A RONDA ESCOLAR NEM PASSA(GUARDA MUNICIPAL)! SÓ PASSAM NAS ESCOLAS QUE NÃO HÁ RISCO TÃO DECLARADO!

    ResponderExcluir
  3. Hoje a sociedade chora por uma monstruosidade que ela ajudou a criar!!!
    Tanto os que praticaram o "bullying", quanto os que negligenciaram o fato!
    Nada justifica um ato tão frio e covarde, mas fica sempre uma pergunta: onde estavam os pais desses alunos ao serem tão permissivos com seus filhos ao praticarem atos tão desumanos? Como jogar um outro ser humano dentro de uma lata de lixo e ainda se sentirem superiores por isso...Que tipo de cidadãos pretende-se formar com esse tipo de mentalidade, com atitudes cruéis para com seus próprios colegas!

    ResponderExcluir
  4. vai tomar n cu todos voces seus filhos da puta

    agora culpando a sociedade, e ate a policia!

    bando de cornos filhos da puta

    povo imbecil que nao sabe da vida, so fica no porno mexendo a mao, fdpss

    nao sabem de nada e so vomitam merda, seus imbecis

    ResponderExcluir
  5. A falta de respeito e compaixão entre as pessoas causam essas atidudes ,muitos nao sabem lidar com a diferenca alheia e acabam julgando isso como sinonimo de inferioridade.Mas onde estava os profissionais desta escola e de outras que nao interviram nessas humilhacoes...Sabemos que isso se for associado a outros problemas ,como doencas mentais podem levar a comportamentos como esse.Infelizmente procuro pensar em formas que poderiam ter evitado tudo isso ,espero que sejam tomadas medidas preventivas e que sejam reforcadas a seguranca nas escolas .Pois nao adianta contratarem profissionais despreparados para tal funcao.Espero que o Estado que nao pode intervir nesse caso tome providencias, tanto para estas familias quanto p / o bairro que ficaram chocados com tamanha brutalidade.Tomara que assim como outras tragedias no RJ esse nao seja apenas mais um nas paginas de jornal que com o tempo a populacao e o governo esquecem.
    Jessica Tamara -turma 3

    ResponderExcluir
  6. Deve-se atentar ao fato de que há uma real necessidade de acompanhamento psicológico nas escolas e serviços de assistência social, não só para auxiliar as crianças e jovens, mas à família como um todo.

    Raphael Camara

    ResponderExcluir