24.3.10

Meio Ambiente

Esta acontecendo desde 22 a 26 de março na cidade do Rio de Janeiro o V Fórum Urbano Mundial (ONU- HABITAT). O objetivo central do Fórum e fechar brechas entre muitas áreas do dia a dia nas cidades, abrangendo dentre outras: a relação entre governos; disparidade entre ricos e pobres; autoridades locais e legislação; questões de gênero e juventude.  O mundo mais uma vez reunido no Brasil para discutir e apresentar novas abordagens direcionadas ao desenvolvimento sustentável, combatendo remotas desigualdades urbanas. É inevitável não refletir sobre o quanto estas ações coletivas interferem na vida de cada cidadão. Relembrando um importante encontro mundial também sediado pelo Rio de Janeiro em 1992, popularmente conhecida como Rio-92, a II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano. Eu estive lá, mais tudo que lembro e de ter chorado enquanto tirava foto com os índios, estava com medo dos imensos alargadores em seus lábios.
Em paralelo a Rio-92 o MEC realizou um workshop a respeito de Educação Ambiental. Estabelecendo um tratado para a mesma em todo o território nacional e para o mundo. A educação em seu nível formal e não formal igualmente está acompanhando as mudanças propostas. As transformações sócias ocorridas posteriormente à conferência perduram atualmente, as ideias de sustentabilidade foram tomando forma e força.
É comum deduzir que não faz parte do censo comum a discussão sobre a Agenda 21, Convenção sobre mudanças climáticas e Convenção de diversidade biológica? Contudo é possível deduzir que há uma compreensão a cerca dos seguintes temas:   aquecimento global, ocupação desordenada, enchente, e demais impactos ambientais. E com a constante divulgação da mídia mundial, também percebe-se as ações referentes a educação ambiental conjuntas como as do GREEPEACE e as que nós eventualmente poderíamos empreender, tais como: separação do lixo, racionamento da água, economia de energia, entre outras... Estas ações, cada vez menos isoladas, estão consolidando a Educação ambiental integrando-a ao nosso cotidiano.
Agora em 2010 dezoito anos depois continuamos a lutar pela igualdade, primando pela cidadania e participação de todos, agora no no V Fórum Urbano Mundial.
Convém ressaltar que mesmo diante de inúmeros feitos, estamos distantes do ideal social, político e econômico e ambiental que desejamos.
Embora reconheçamos alguns avanços, ainda há muito que conquistar, conscientizar e sobretudo comprometer os governantes na busca de um mundo melhor que caibam todos, não cabe mais admitir conviver com pessoas que sobrevivam do resto das outras, há que se pensar e implementar ações sustentáveis. Ou a humanidade repensa sua forma de con-viver, co-existir ou estaremos fadados a cobrança da natureza e a redução de nossa existência em um local menos prazeroso.
E diferentemente de tempos atrás, nesse fórum estou ansiosa para tirar fotos com as africanas e indianas, com suas roupas belíssimas e coloridas. E ao encontrar os indígenas que eu me referi não terei medo, ao contrário, um enorme orgulho e caso eu chore, será de alegria, por estarmos irmanados em uma proposta em que seja sine qua non, o meio ambiente, a convivência pacífica entre os povos, o reconhecimento das etnias, a diminuição do consumo, a incomodação com a presença da fome, a busca pelo canto dos pássaros... Enfim... Nós.

Referências:
http://www.estadao.com.br/especiais/entenda-o-que-foi-a-rio-92,3827.htm
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/tratado.pdf
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/artigos/carta_brasileira_para_educacao_ambiental_%28mec._rio-92%29.html
http://wuf5.cidades.gov.br/pt-BR/Exposicao.aspx

Por... Beatriz Lorena

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