Para ser Professor, educador, ou simplesmente ousar falar sobre Educação é preciso entendê-la, compreendê-la para além do mais simples. Pensar Educação é compreender as nuances implícitas em toda sua complexidade, sua história, seus objetivos e suas intencionalidades; Quem a dirige e com que fim ? Quando ela ganha a formatação que conhecemos hoje?
Só quando respondidas ou compreendidas minimamente estas questões é que poderemos avançar em sua compreensão e então talvez iniciemos a percepção de seus sucessos e seus fracassos.
Será que de fato é fracasso? Precisamos entender quais as suas intenções, então a partir desta compreensão é que de fato pode-se entender se o seu objetivo, uma vez esclarecido, fora ou não alcançado, então compreender-se-á se houve sucesso ou fracasso.
Quando alguém Afirma se houve fracasso ou não, é porque estas questões já estão a priori resolvidas, decididas na cabeça de quem julgou.
Portanto sentenciar a Educação é o mesmo que afirmar um modelo ou outro de Educação, é confirmar uma hipótese que já esteja previamente deliberada na cabeça do julgador,
Portanto não se trata de analisar o sucesso ou fracasso, e sim, a intenção e só depois analisa-se se a intenção fora alcançada ou não.
Há uma frase de antropólogo Darcy Ribeiro que nos ajuda muito na percepção desta narrativa, que é:
'' A crise na Educação do Brasil não é uma crise: É um projeto''. Em tese a proposta do vídeo é esta, com o detalhe de que ela, a exemplo de Darcy e tantos outros, propõe o que ali aparece como uma proposta proibida.
Metaforicamente podemos dizer que experimentamos cotidianamente muitas educações proibidas, em nossas escolas, nos assentamentos, nas Universidades... Qualquer um que ouse sair da caixinha irá encontrar resistências, pontuais ou não. O fato é que elas, as resistências, aparecerão.
Provas, comportamentos, controle, silêncio... Foucault já aponta as, não por acaso, similitudes deste binômio; Escola x Fábrica, aí vale a oportuna leitura de Vigiar e Punir. Neste sentido creio que também colabore muito com a construção desta percepção o insuperável; Tempos Modernos de Charlie Chaplin que em muito aguça os sentidos quando aponta as dificuldades da adaptação do homem oriundo de um modelo societário mais rural, bucólico, menos urbano em contrapartida ao crescente desenvolvimento das cidades onde as relações se aligeiraram, era o surgimento das fábricas, das manufaturas, das novas relações de mão de obra do que então viria ser chamado de Revolução Industrial. O filme não aponta objetivamente a escola, mas na medida que evidencia a dificuldade da fábrica, com aquele crescente fenômeno de deslocamento, campo x Cidades, e as consequentes dificuldades da manufatura, certamente que ele sugere que a educação teria papel preponderante neste processo.
Portanto, ao analisar o fracasso da escola é fundamental entender as raízes históricas que definiram e definem o papel desta escola.
O vídeo em questão ajuda-nos a decifrar alguns destes questionamentos, coloca-nos uma série de gostosas dúvidas e certamente nos desafia a pensar a Educação que estamos fazendo, ou seja; Pra quem? Então, respondidas estas questões estaremos um poucos mais próximos da possibilidade de compreensão do fracasso ou sucesso da escola.
Só quando respondidas ou compreendidas minimamente estas questões é que poderemos avançar em sua compreensão e então talvez iniciemos a percepção de seus sucessos e seus fracassos.
Quando alguém Afirma se houve fracasso ou não, é porque estas questões já estão a priori resolvidas, decididas na cabeça de quem julgou.
Portanto sentenciar a Educação é o mesmo que afirmar um modelo ou outro de Educação, é confirmar uma hipótese que já esteja previamente deliberada na cabeça do julgador,
Portanto não se trata de analisar o sucesso ou fracasso, e sim, a intenção e só depois analisa-se se a intenção fora alcançada ou não.
Há uma frase de antropólogo Darcy Ribeiro que nos ajuda muito na percepção desta narrativa, que é:
'' A crise na Educação do Brasil não é uma crise: É um projeto''. Em tese a proposta do vídeo é esta, com o detalhe de que ela, a exemplo de Darcy e tantos outros, propõe o que ali aparece como uma proposta proibida.
Metaforicamente podemos dizer que experimentamos cotidianamente muitas educações proibidas, em nossas escolas, nos assentamentos, nas Universidades... Qualquer um que ouse sair da caixinha irá encontrar resistências, pontuais ou não. O fato é que elas, as resistências, aparecerão.
Provas, comportamentos, controle, silêncio... Foucault já aponta as, não por acaso, similitudes deste binômio; Escola x Fábrica, aí vale a oportuna leitura de Vigiar e Punir. Neste sentido creio que também colabore muito com a construção desta percepção o insuperável; Tempos Modernos de Charlie Chaplin que em muito aguça os sentidos quando aponta as dificuldades da adaptação do homem oriundo de um modelo societário mais rural, bucólico, menos urbano em contrapartida ao crescente desenvolvimento das cidades onde as relações se aligeiraram, era o surgimento das fábricas, das manufaturas, das novas relações de mão de obra do que então viria ser chamado de Revolução Industrial. O filme não aponta objetivamente a escola, mas na medida que evidencia a dificuldade da fábrica, com aquele crescente fenômeno de deslocamento, campo x Cidades, e as consequentes dificuldades da manufatura, certamente que ele sugere que a educação teria papel preponderante neste processo.
Portanto, ao analisar o fracasso da escola é fundamental entender as raízes históricas que definiram e definem o papel desta escola.
O vídeo em questão ajuda-nos a decifrar alguns destes questionamentos, coloca-nos uma série de gostosas dúvidas e certamente nos desafia a pensar a Educação que estamos fazendo, ou seja; Pra quem? Então, respondidas estas questões estaremos um poucos mais próximos da possibilidade de compreensão do fracasso ou sucesso da escola.
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