22.4.11

Santo Agostinho - Da série Grandes Pensadores

SANTO AGOSTINHO

Rio de Janeiro, 2009.
Trabalho apresentado à disciplina de Aprendizagem do curso de Pedagogia da UERJ como requisito para aprovação na mesma

Orientador: Prof º. Antônio

INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca fazer uma síntese integrativa do conhecimento sobre Santo Agostinho, com base na análise de materiais pesquisados na internet, em artigos, livros, etc., que abordam o mesmo, e suas grandes contribuições para a educação.

BIOGRAFIA

Aurelius Augustinos (seu verdadeiro nome) era filho de Patrício (que era pagão) e de Mônica (cristã, que também se tornou santa), e nasceu em Tagaste, no norte da África, no ano de 354 d.C. em uma época aonde o Império Romano vinha sendo destruído por invasores bárbaros.
Freqüentou escolas de gramática e de retórica, tornando-se professor das mesmas posteriormente. Entrou em contato com o maniqueísmo e com o neoplatonismo, e ambos o marcaram profundamente. No ano de 385, em Milão, já como professor de retórica, entrou em contato com o cristianismo: estudou e discutiu-o e, após a leitura de certa parte de uma das cartas de Paulo, converteu-se no ano seguinte.
Santo Agostinho foi ordenado sacerdote em Hipona e depois, a partir de 396, foi ordenado bispo da cidade. Ele reconhece a importância da filosofia, colocando-a numa posição secundária, como a “base” em relação à superioridade da questão religiosa.
Agostinho viveu como clérigo e pregador, escrevendo e viajando em função de seus deveres eclesiásticos até a sua morte, ocorrida em 430 d.C..

INFLUÊNCIAS
Cícero - era um livro escrito para animar as pessoas a abraçar a carreira filosófica e que se propõe aos estudantes, tanto por sua forma literária, como pela proposta para o leitor. Agostinho ficou maravilhado pelo livro, que despertou sua ilusão e vocação pela busca da verdade.
Maniqueísmo - filosofia dualística que divide o mundo entre Bem, ou Deus, e Mal, ou o diabo. A matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal. Os mandamentos maniqueus:
- Não adorar nenhum ídolo
- Purificar o que sai da boca: não praguejar, não mentir, não levantar falso testemunho ou caluniar;
- Purificar o que entra pela boca: não comer carne, nem ingerir álcool;
- Venerar as mensagens divinas;
- Ser fiel ao seu cônjuge e manter a continência sexual, especialmente durante os jejuns;
- Auxiliar e consolar aqueles que sofrem;
- Evitar os falsos profetas;
- Não assustar, ferir, atormentar ou matar animais;
- Não roubar nem cometer fraude;
- Não praticar nenhuma magia ou feitiçaria;

Platão - em linhas gerais, Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens das realidades inteligíveis.

Neoplatonismo - foi uma corrente de pensamento iniciada no século III que se baseava nos ensinamentos de Platão e dos platônicos, mas interpretando-os de formas bastante diversificadas. Apesar de muitos neoplatônicos não admitirem, o neoplatonismo era muito diferente da doutrina platônica. O prefixo neo, inclusive, só foi adicionado pelos estudiosos modernos para distinguir entre os dois, mas na época eles se autodenominavam platônicos.

Ceticismo - é a doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma certeza a respeito da verdade, o que implica numa condição intelectual de dúvida permanente e na admissão da incapacidade de compreensão de fenômenos metafísicos, religiosos ou mesmo da realidade.

Apóstolo Paulo - Cidadão romano, convertido ao Cristianismo. Lendo cartas deste que o santo Agostinho se converteu.

Plotino - um jovem brilhante, educado no seio de uma família cristã. Mas depois passou a se dedicar à filosofia, possuía um carisma especial, e gozou de enorme prestígio em sua época. Visava ensinar aos homens um modo de entrarem em contato direto com uma realidade mais abrangente, e reunir-se com o divino seu fascínio era tal que chegou a exercer uma profunda influência sobre a própria teologia cristã.



INFLUENCIADOS

Tomás de Aquino - Nasceu em família nobre, com apenas cinco anos seu pai, o internou num mosteiro,onde recebeu educação, a sua família esperava que viesse a ser monge beneditino e tinha a esperança de um dia vir a ser o abade daquele mosteiro. Aos 19 anos fugiu de casa, contra o desejo dos pais. Sistematizou o conhecimento teológico e filosófico de sua época. Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem. Afirmou que não pode haver contradição entre fé e razão.

Teologia dialética - Foi um movimento teológico que surgiu na Europa na década de 1920. De uma forma geral, a teologia dialética tem duas características básicas que a definem como tal. Em primeiro lugar, afirma-se que a própria revelação tem estrutura dialética, "na medida em que mantém unidos elementos que se excluem reciprocamente: Deus e homem, eternidade e tempo". Segundo, os próprios enunciados teológicos devem seguir esta metodologia dialética, exprimindo tanto a posição quanto a negação.

Descartes - René Descartes, francês. Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático. A contribuição filosófica de Descartes para a educação centra-se na proposta do método sem o qual a mente não se organiza para processar o conhecimento seguro. Para ele, a razão é igual em todos os homens. A razão é o bom senso, e todos devem desejar possui-la, pois representa o poder de julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso. Em conclusão, embora não fosse a intenção de Descartes em dar contribuições efetivas para a educação, a forma que pautou a sua vida e o relato dessa experiência acabou por não só alertar à humanidade sobre a necessidade do método como também legar um método (método cartesiano) como caminho seguro para a produção de conhecimentos seguros. O método cartesiano partia da premissa “duvidar de tudo” e tinha quatro regras principais: (i) só aceitar como verdadeiro o que está claro e não suscita dúvidas; (ii) dividir cada problema em tantas partes quantas forem necessárias; (iii) analisar cada parte com clareza e plenamente, acrescentando-a ao conhecimento do todo; (iv) não deixar de levar em conta nada que possa ser fonte de erro.

Lutero - Martinho Lutero nasceu em 1483 em Eisleben, norte da Alemanha. Seus pais queriam que fosse advogado, mas ele procurou formação num mosteiro em Erfurt. Aos 25 anos, foi para a Universidade de Wittenberg, onde se formou em estudos bíblicos. Numa viagem a Roma, ficou escandalizado com os costumes do clero. Ao voltar, iniciou carreira de professor e pregador, sob proteção do príncipe Frederico, o Sábio. Em 1517, Lutero publicou suas 95 teses teológicas. Quatro anos depois foi excomungado pelo papa Leão X e reafirmou suas convicções perante os governantes alemães, na Dieta (reunião parlamentar) de Worms, de onde saiu proscrito. Após um ano refugiado, sob proteção de amigos, retomou a vida religiosa em Wittenberg. Em 1525, casou-se com a ex-freira Katherina von Bora. Nas duas últimas décadas de vida, ganhou prestígio popular, enquanto o apoio dos governantes variava com as circunstâncias. Em 1546, morreu durante visita a sua cidade natal. Na educação, o pensamento de Lutero produziu uma reforma global do sistema de ensino alemão, que inaugurou a escola moderna. Seus reflexos se estenderam pelo Ocidente e chegam aos dias de hoje. A idéia da escola pública e para todos, organizada em três grandes ciclos (fundamental, médio e superior) e voltada para o saber útil nasce do projeto educacional de Lutero.

No pensamento de santo Agostinho, o ponto de partida é a defesa dos dogmas (pontos de fé indiscutíveis) do cristianismo, principalmente na luta contra os pagãos, com as armas intelectuais disponíveis que provêm da filosofia helenístico-romana, em especial dos neoplatônicos como Plotino. Para pregar o novo Evangelho, é indispensável conhecer a fundo as Escrituras, que só podem ser bem interpretadas através da fé, pois apenas esta sabe ver ali a revelação de verdades divinas. Compreender para crer e crer para compreender, tal é a regra a seguir.

Baseado em Plotino, santo Agostinho acha que o homem é uma alma que faz uso de um corpo. Até naquele conhecimento que se adquire pelos sentidos, a alma se mantém em atividade e ultrapassa o corpo. Os sentidos só mostram o imediato e particular, enquanto a alma chega ao universal e ao que é de pura compreensão, como os enunciados matemáticos. Mas se não é através dos sentidos, por qual via a alma consegue alcançar as verdades eternas? Será através do sujeito particular e contingente, ou seja, o homem que muda, adoece e morre?

Tudo indica que, se o homem mutável, destrutível, é capaz de atingir verdades eternas, sua razão deve ter algo que vai além dela mesma, não se origina no homem nem no mundo externo, mas em Deus. Portanto, Deus faz parte do pensamento e o supera o tempo todo. Desse modo só pode ser achado e conhecido no fundo de cada um, no percurso que se faz de fora para dentro e das coisas inferiores para as coisas superiores. Ele não pode ser dito ou definido: é o que é, em todos os tempos e em qualquer lugar (é clara, nessa concepção, a influência de Platão, que santo Agostinho assume em vários pontos de sua obra).

Outra contribuição decisiva é sua doutrina sobre a Santíssima Trindade. Para Agostinho a unidade das três pessoas é perfeita: não se podem separar, nem uma se subordina à outra, como defenderam Orígenes e Tertuliano, mas a natureza divina seria anterior ao aparecimento das três pessoas; estas se apresentam como os três modos de se revelar o mistério de Deus. A alma, para santo Agostinho, se confunde com o pensamento, e sua expressão, sua manifestação é o conhecimento: por meio deste a alma -- ou o pensamento -- se ama a si mesma. Assim, o homem recompõe nele próprio o mistério da Trindade e se vê feito à imagem e semelhança de Deus: se ele ama e se conhece dessa maneira, ele conhece e ama a Deus, conseqüentemente mais interior ao ser humano do que este mesmo.

O famoso cogito de Descartes ("Penso, logo existo"), em que a evidência do eu resiste a toda dúvida, é genialmente antecipado por santo Agostinho em seu "Se me engano, sou; quem não é não pode enganar-se". Ele valoriza, pois, a pessoa humana individual até quando erra (o que, neste aspecto, não a torna diferente da que acerta). Talvez por isso dê o mesmo peso à parte humana e à parte divina no que diz respeito à encarnação do Cristo.

A salvação do homem, na teologia agostiniana, é algo completamente imerecido e que depende tão só da graça de Deus; graça que, no entanto, se manifesta aos homens por meio dos sacramentos da igreja visível, católica. Importantes para a salvação, esses sacramentos compreendem todos os símbolos sagrados, como o exorcismo e o incenso, embora a eucaristia e o batismo sejam os principais para ele.

Santo Agostinho caiu, porém, em profundas contradições, por ter combinado o neoplatonismo com antigas tradições do cristianismo popular, o que acontece na maneira como conceitua a predestinação, ensinamento que exercerá grande influência no pensamento teológico posterior. Para ele Deus pode salvar qualquer pessoa, mas ao mesmo tempo não tem como anular os sacramentos. Isso levou o filósofo a se referir à salvação como algo, nesse aspecto, um tanto relativo, de tal modo que muitos dos que se acham aparentemente afastados da igreja na verdade se encontram dentro dela.

Da mesma forma que concebe a natureza divina, santo Agostinho concebe a criação, idéia pouco tratada pelos gregos e característica dos cristãos. As coisas se originaram em Deus, que a partir do nada as criou. Pois o que muda e se move, o que é relativo e passa ou desaparece requer o imutável e o absoluto, essência do próprio Deus, que criou as coisas segundo modelos eternos como ele mesmo. Assim, o que o platonismo chamava de lugar do céu passa a ser, no pensamento agostiniano, a presença de Deus. Tudo o que existe no mundo foi criado ao mesmo tempo, em estado de germe e de semente. Como estes existem desde o início, a história do mundo evolui continuamente, mas nada de novo se cria. Entre os seres da criação existe uma hierarquia, em que o homem ocupa o segundo lugar, depois dos anjos.

Santo Agostinho afirma-se incapaz de solucionar a questão da origem da alma e, embora tão influenciado por Platão, não acha a matéria por si mesma condenável, assim como não encara como castigo a união da alma com o corpo. Não seria este, como se disse tanto, a prisão da alma: o que faz do homem prisioneiro da matéria é o pecado, do qual deve libertar-se pela vida moral, pelas virtudes cristãs. O pecado leva o corpo a dominar a alma; a religião, porém, é o contrário do pecado, é a dominação do corpo pela alma, que se orienta livremente para Deus, assistida pela graça.

Uma das mais belas concepções de santo Agostinho é a da cidade de Deus. Amando-se uns aos outros no amor a Deus, os cristãos, embora vivam nas cidades temporais, constituem os habitantes da eterna cidade de Deus. Na aparência, ela se confunde com as outras, como o povo cristão com os outros povos, mas o sentido da história e sua razão de ser é a construção da cidade de Deus, em toda parte e todo tempo. A obra de santo Agostinho, em si mesma imensa, de extraordinária riqueza, antecipa, além disso, o cartesianismo e a filosofia da existência; funda a filosofia da história e domina todo o pensamento ocidental até o século XIII, quando dá lugar ao tomismo e à influência aristotélica.



PATRÍSTICA

O “Movimento Patrístico” foi um movimento de padres no início da Igreja Romana, que se formou a fim de estabelecer as bases dos pensamentos dos padres (daí a expressão “patrística”).

A maioria desses pensamentos, vem a legitimar a autoridade dos mesmos, sendo Santo Agostinho a personalidade mais importante desse movimento, pelo fato de que o seu pensamento ser praticamente um ‘’resumo’’ da patrística.

Nesta época havia uma grande polêmica em torno da salvação, pois não se sabia se a mesma se dava através da fé, ou das obras, e a partir dessa indagação, o movimento determinou então que as obras eram o que salvavam, logo, não seria necessário se preocupar com as atitudes do padre, com sua índole, se era honesto, enfim, saber se o mesmo era bom ou ruim, e sim, se ele foi corretamente ordenado pela igreja. Atualmente podemos chamar a isso de “fé cega”, uma vez que existem muitas pessoas que vão a igreja e pagam o dízimo, fazem doações de alimentos, roupas, etc. e não se interessam sobre o destino das mesmas, nem se o padre se aproveita de sua “condição” para se impor e fazer ou camuflar coisas erradas. O que interessa a essas pessoas, é fazer alguma coisa qualquer para que consigam “garantir sua vaga no paraíso”.

Esse movimento se baseou em muitas idéias da cultura clássica, e o que tornou Santo Agostinho notório, foi o fato do mesmo conseguir trazer o pensamento de Platão para o cristianismo, fazendo assim, uma importantíssima união entre a “fé” e a “razão”.

Um exemplo clássico desta junção, é o chamado “Mundo das idéias”. Este é um conceito de Platão (que nunca disse acreditar em Deus numa concepção cristã, porém acreditava em “uma luz” que guiava as pessoas, etc...), que consistia na idealização perfeita das coisas. Para ele, tudo o que criamos e pensamos, é o “perfeito”. Porém, ao tentarmos concretizar esse pensamento, nunca conseguimos com que ele fique da maneira exata como a estruturada anteriormente em nossa mente. O elo que Santo Agostinho faz uso para ligar este pensamento platônico ao cristianismo, é o fato de que esta “perfeição”, na verdade é Deus, por isso que nunca conseguimos alcançar a perfeição absoluta das coisas. Entretanto, nunca deixamos de buscá-la, de formar novas estratégias para alcançá-la, logo, sempre estamos, na verdade, buscando a Deus.



SANTO AGOSTINHO E A EDUCAÇÃO

Em seu diálogo com o filho (Deodato), Santo Agostinho fala a respeito da linguagem usada entre mestre e aluno fazendo critica ao método verbal e intuitivo afirma que o professor necessita fazer uso de ambos, para que se comunique bem com seus alunos.

Afirma que nada se pode aprender fora da experiência direta e que o sinal (palavras) não produz, mas pressupõe o conhecimento das coisas: ou houve o conhecimento e assim, o sinal diz alguma coisa, ou não houve conhecimento, então o sinal permanece incompreensível.

Agostinho parece dividir os sinais em duas categorias, atribuindo a uma (desenhos, gestos, ações) capacidade de representar diretamente as coisas e as palavras, que é a outra categoria é negada tal capacidade.

Para Agostinho, responder não é simples repetição, é tirar do interior do espírito o que ali se encontra em estado latente, ou seja: É reagir positivamente a um estímulo externo, aquele que responde não sofre nem recebe, mas age e produz.

Concepções Agostinianas para a educação:

1. A linguagem é fundamental na aprendizagem.

2. Toda linguagem não é instrução, mas toda a instrução é linguagem.

3. O aluno Aprende por meio da palavra e da experiência sem a qual nada se pode aprender.

4. Critica a repetição como meio de aprendizagem.

5. A informação, só se transforma em conhecimento quando tem significado para o aluno.

6. O aluno espera do professor a ciência (que são a matérias que professor vai ensinar) e a verdade (conhecimento que o professor tenha)

7. O professor não ensina sozinho (desperta o interesse) ele não é apenas um transmissor de conhecimentos.

8. O saber brota do interior do aluno.

9. O aluno não é aquele sujeito passivo, (Educação bancária de Paulo Freire).

10. O professor deve associar sinais e realidade (Paulo Freire).

11. O professor deve conduzir o aluno naquilo que ele quer que o aluno aprenda (Gestor do conhecimento).

12. Ensinar não é um falar é um oferecer. Mostrar diretamente seja aos sentidos, seja ao intelecto.

13. Faz crítica ao verbalismo dizendo: Com as palavras não aprendemos.

14. Quando o aluno responde a uma pergunta ele produz e age.



ESTRUTURAS DOS COLÉGIOS AGOSTINIANOS ATUALMENTE



No início do século, um grupo de padres da ordem de santo Agostinho de origem européia, vieram para o Brasil e em diversos Estados fundaram escolas de cunho católico embasado pela filosofia agostiniana.

No início eram poucos alunos e todos do sexo masculino, mas as escolas foram crescendo, sempre sob uma rígida disciplina e pesada carga de estudos. Com o crescimento das escolas foram sendo matriculadas também as meninas, que usavam uniformes dignos dos conventos rigorosos.

Nessa época, os colégios eram bem conceituados mas não atingiam posições de ponta como hoje em dia. O Colégio Santo Agostinho chega, então, aos primeiros postos de todos os exames vestibulares e os alunos passam a ser apontados como "bichos-raros", dignos de elogios.

O Colégio Santo Agostinho tem como missão criar condições para que seus alunos possam assumir com autonomia e responsabilidade o protagonismo de sua própria formação integral (integrada, critica e criativa) na realidade.

Toda prática é norteada e iluminada pela filosofia e espiritualidade de Santo Agostinho. Desse ponto de vista, são valorizadas cinco dimensões da pessoa humana que são: ecológico-cósmico, comunitária, pessoal, transcendental e crítico-transformadora.


















Um comentário:

  1. Oi professor ! Como é bom poder ver que um trabalho nosso, hoje serve para pesquisas e enrriquecimento cultural de outras pessoas! Fique muito feliz em ver o trabalho do meu grupo aqui no seu blog! Obrigada por nos ajudar para que pudéssemos fazer um trabalho de qualidade!
    Bjs,
    Tainã.

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