5.1.11

Cabral e a Educação...

Trazemos a baila mais um probleminha na Educação fluminense, não é de hoje que vimos afirmando que os atuais governos, tanto o Estadual como o Municipal vem deixando a desejar... Cartilhas, rompimento com o modelo dos ciclos, IDEB, Professores sendo espancados, salários vergonhosos, contratação de empresas que terceirizam serviços públicos, estruturas deploráveis... Contudo a carta abaixo revela uma ação política e espantosa de redução de oportunidades, ou melhor, seria vergonhosa não fosse deste governo, esta aliás é até coerente com a prática de nosso governador e sua administração que disponibiliza recursos pomposos para a super-via quando esta presta um deplorável atendimento ao público, com chicotada e tudo, isto mesmo, premiada com a extensão de sua concessão por mais vinte e cinco anos, premiada pelo mau atendimento. Ainda poderia citar as barcas S/A que após episódio semelhante foi agraciada com um substancial aporte financeiro.

E a escola? Haaaaa a escola? Esta não, para esta não há recursos, pois corremos o sério risco de incluirmos quem deveria ser excluído, corre-se o risco de aguçar a criticidade de quem não pode ser crítico; Ao povo? Ora ao povo pão e Vinho!!! Olimpíadas, Copa do Mundo de Futebol, Show na praia, Queima de fogos e viva 2010!!!

A denuncia feita pela Professora Lia Faria!!!


Carta divulgada pela Secretaria da Direção da Faculdade de Educação da UERJ,

"A possibilidade da extinção de um serviço público de excelência para crianças e jovens, portadores das mais diversas deficiências físicas, no município de Nova Friburgo, prenuncia um mau começo para a atual gestão estadual fluminense. Se considerarmos também que a Escola de Educação Especial Neuza Goulart Brizola traz em seu nome o simbolismo das lutas trabalhistas e em defesa do direito à educação pública, nos preocupamos como educadores fluminenses e direção da Faculdade de Educação da UERJ sobre quais destinos estarão sendo propostos para aqueles alunos, historicamente, desprotegidos e excluídos das políticas públicas educacionais.

Não poderíamos deixar de registrar como mulher, educadora, estudiosa das relações de gênero e, acima de tudo, mãe de uma mulher cega ( professora concursada da rede pública estadual) me parece, no mínimo, bastante inoportuno, quando o povo brasileiro elegeu a primeira mulher presidenta do Brasil, ex-militante do PDT.

Lia Ciomar Macedo de Faria (Professora aposentada da Secretaria Estadual de Educação, Pesquisadora do CNPq, Procientista da FAPERJ, Doutora em Educação pela UFRJ e Pós-doutora em Ciência Política pelo IUPERJ, atualmente Diretora eleita da Faculdade de Educação da UERJ)"

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