19.4.10

Para as turmas de aprendizagem da UERJ

A idéia de produção de uma escola inclusiva é facilmente refutada pelo censo comum, durante nosso curso trabalhamos com a possibilidade desta que eu chamei de Novas Perspectivas Educacionais, quando inclusive citei iniciativas como; Escola da Ponte, Ciclos em Aprendizagem e a iniciativa das Cotas na UERJ, assim como, também falei de alguns exemplos na própria escola tradicional. Pois bem, comente um pouco este processo, diga onde ele é possível e onde encontra as maiores dificuldades...

22 comentários:

  1. Ainda não está aparecendo nos Link´s, porém espero resolver esta questão...
    Enquanto isto stou analisando todos os comentários...

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  2. Oi Turma,
    Já há no Blog o Link:
    APRENDIZAGEM,
    E por enquanto comentem este pequeno texto, posteriormente irei colocar trabalhos mais densos,
    Abraços,

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  3. A tema da implantação de um novo modelo educacional é um tema bastante questionado, principalmente do âmbito da Pedagogia.
    Esta nova perspectiva da educação, com a implantação de ciclos de aprendizagem e cotas é um processo que, se for realmente aplicado como a teoria apresenta, será um grande ponto para a revolução educacional brasileira.
    Haverá a democratização ao acesso à educação , o que na realidade atual não existe.
    Porém é importante ressaltar que a sociedade é desigual em todos os aspectos, inclusive com relação à educação.
    Questões relacionadas com a cor, gênero e classe social foram(ou são?) fatores que, ao longo da história brasileira, determinaram a "seleção" de quem tinha acesso ao estudo. Resultando assim, um modelo de educacão excludente, preconceituoso e ineficaz.
    Neste sentido, opiniões pejorativas com relação à eficácia deste novo modelo educacional é disseminado, tanto na classe docente quanto na classe governamental.
    E o motivo destas opiniões posso deduzir: preconceito, medo à mudança, medo da igualdade.
    Também não sou hipócrita. Acho que para que haja o sucesso destas proposta tem que haver mudanças radicais em vários aspectos: infra-estrutura no espaço escolar, salários decentes para os professores, mudanças na organização dos currículos pedagógicos. Isto é muito relevante.
    No entanto, o descrédito da nova perspectiva vai mais além do que a questão da eficácia e estrutura. Envolve interesses de diversos grupos que se sentem ameaçados por essas propostas.

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  4. Atualmente se houve muito falar de Novas Perspectivas Educacionais, mas muitas pessoas não param para se questionar sobre o porquê desse tema ter surgido e de que forma ele pode contribuir ou não para a educação brasileira.

    Estamos vivendo num mundo cada vez mais globalizado, onde tudo o que temos e as mercadorias que consumimos são derivadas do capitalismo mundial. É inegável que todo esse progresso facilita a vida de muitas pessoas, mas ao mesmo tempo em que possui um lado positivo, a globalização também traz seus efeitos negativos. E esses efeitos negativos podem ser facilmente percebidos nas desigualdades que existem entre as classes e em problemas sociais como roubos, assaltos, entre outros.

    Diante desses fatores apresentados, podemos constatar que a educação deve progredir no mesmo ritmo que a globalização, com o intuito de permitir uma aproximação e acabar com as desigualdades geradas pelos avanços que a sociedade tem presenciado nos últimos anos. O fato é que, falando assim, parece muito fácil resolver todos esses problemas. Mas não é.

    A escola de hoje precisa aprender a lidar com a diversidade, pois as salas de aulas possuem alunos com as mais diversas culturas e experiências de vida. Iniciativas como os Ciclos de Aprendizagem ou a Escola da Ponte podem e devem acontecer em qualquer lugar, mas o que garante o êxito ou não é a infra-estrutura que as instituições têm a oferecer, o comprometimento de professores, diretores, pedagogos, orientadores, alunos e de toda a comunidade e o investimento financeiro oferecido pelo governo.

    Só que infelizmente não é isso que presenciamos nas escolas, pois há muito mais interesses em jogo do que podemos realmente perceber. Infelizmente nosso governo está preocupado mais com o investimento na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. A questão é que, esses eventos vêm e vão, mas as nossas crianças e jovens ficam e onde está o direito de educação deles?

    Clarisse Maria G. Bastos, aluna de Aprendizagem do 2º período de Pedagogia, UERJ.

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  5. Li o comentário da Karen e concordo basicamente com quase tudo que foi dito, mas acho que uma das coisas que mudaria é o fato dela colocar a educação como ‘’ineficaz’’. A educação é sim uma atividade cansativa, econômica e socialmente prejudicada e desvalorizada, com inúmeras falhas, como a própria disse, porem, classificá-la como ineficaz é um tanto quanto precipitado.

    Se todos partissem do pressuposto que a educação é ineficaz, o que nos motivaria a fazer pedagogia? Acho que a resposta seria clara, “Faço pedagogia para mudar a educação”. Como podemos pensar em mudar a educação se achamos que ela é ineficaz e compreendemos que sozinhos não mudaremos o mundo?

    Alem de assuntos como: Escola da Ponte, Ciclos em Aprendizagem e a iniciativa das Cotas na UERJ. Vimos estatisticamente que a educação, de um modo geral, evoluiu. Antigamente, menos da metade da população em idade escolar completavam o ensino médio, ao contrario do que acontece nos dias de hoje, onde existe uma nova narrativa educacional que qualifica e garante a permanência dos estudantes.


    Não quero parecer clichê, porem acredito que um grande erro que cometemos, é o fato de ainda vermos a educação como inútil, impotente, ineficaz. A estudamos de segunda a sexta, temos que pensar que ela evoluiu, que irá evoluir, que está em constante evolução, como diz Kant “Ver melhor amanhã do que é hoje”.

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  6. Boa Carol,
    porém esta pode ter sido uma indução de minha aula, ou seja, eu posso ter cometido o ato falho de sugerir isto. Neste sentido, sua intervenção foi bem oportuna...

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  7. A implantação de um novo modelo educacional pode dar certo no Brasil também mas o principal problema da sua efetiva implementação ao meu ver está nos próprios professores, como assim, faço estágio em um colégio da Zona Oeste do Rio de Janeiro e estava conversando com um professor de História e Português e comentei a respeito da Escola da Ponte, eles simplesmente falaram que no Brasil isso não vai dar certo ( uma visão preconceituosa do próprio país), só deu certo pois foi na Europa, sem levar em consideração que a escola da ponte foi implementada na perifería de Portugal.Não culpo totalmente esses professores por falarem isso e sim porque eles foram ensinados a pensar dessa forma, a acreditar que a escola tradicional é a salvação. Temos que levar em conta também que esses professores se formaram há uns 20 anos atrás ou mais e nunca mais procuraram a se especializarem , fazer uma reciclagem , NADA, como esperar deles um apoio se eles nem sabem de fato o que está acontecendo.
    Quando falei sobre o assunto eles simplesmente falaram que não concordam e pronto, sem ao menos citar um autor que comprovem o seu pensamento.
    Na minha opnião essa é uma grande dificuldade a ser enfrentada.

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Concordo com o que a Carolina falou, não podemos taxar a educação como ineficaz, já que estamos lidando com ela todos os dias, sei sim que possui falhas e que estas estão cada vez maiores, contudo, creio que a falta de educadores que se propõe a mudar isso esta cada vez maior e os que ainda tentam, perdem com o tempo a vontade de continuar nesse trabalho, pois acham que não estão tendo sucesso.
    Acredito que os ciclos, se fossem lidados da maneira planejada, seriam muito proveitosos, mas a partir do momento em que só se tem a idéia e a elaboração real do trabalho fica de lado, pode atrapalhar e muito o histórico escolar dos alunos. Posso dizer porque lido com isso diretamente na comunidade perto de onde moro. Crianças de oito anos que já estão na terceira série voltam para o c.a. pois são completamente analfabetas.
    Esse sistema, por mais interessante que seja, não vem dando o resultado esperado, pois no momento em que esse aluno regride as séries, ele passa a ser taxado como incapaz de acompanhar seus colegas de classe ou como burros, no entanto, não existe um indivíduo ‘burro’, muito pelo contrário todos sempre assimilam alguma coisa, mesmo que seja pouca, são os defasados cognitivamente. O fato de ter que voltar a séries anteriores com pessoas de idades e psicológico menores, faz com que essa criança se sinta mal,não se adaptando e pode acabar piorando o rendimento escolar.
    Por esse motivo e por alguns outros acho que o papel do educador é absolutamente fundamental, se dedicar aos alunos e a forma como passar o conteúdo é muito importante, no mundo globalizado que estamos vivendo, as novas tecnologias estão vindo como uma ajuda grande na mudança da forma de ensino, e acredito que todos os lugares de ensino deveriam se adequar a ela, uma forma de fazer os alunos voltarem a se interessar pelo estudo e assim, fazer com que a educação volte a ‘ser como era antes’.

    Isaura Mendes.

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  10. A ideia de uma escola inclusiva é muito boa. Como os exemplos dos Ciclos de Formação e a Escola da Ponte em Portugal, porém vivemos em uma sociedade que está acostumada ao modelo tradicional e a mídia reforça isso, pois a Tv acaba formando valores intelectuais da sociedade. Desta maneira, muitas pessoas não relativizam as informações que recebem e não possuem uma visão crítica sobre os fatos.
    Atualmente, está passando uma propaganda na Tv Globo, que prega o seguinte jargão: "Educação para todos". Será que isso acontece mesmo na nossa realidade ou ainda temos muitas crianças e adolescentes excluídos da educação formal. Creio que a escola ainda está longe de ser totalmente democrática! Será que já chegou a hora de modificar a constituição das escolas e as práticas pedagógicas? É fundamental que ocorra transformação no ensino para que se tenha mais qualidade!
    A educação é um assunto complexo, que merece ser analisada, questionada e colocada em prática, com novos modelos, que visem à formação de cidadãos e não meros competidores. Afinal, os educandos têm o direito a uma educação de qualidade, que respeite o seu processo de aprendizado e o seu desenvolvimento.

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  11. Acredito sim, que nós futuros professores podemos mudar a educação, mas sozinhos jamais conseguiremos. Como foi dito em sala e apareceu também no texto do Arroyo, é necessário uma mudança de política, e até mesmo de economia.
    Sinceramente não vejo outro rumo político-economico para o Brasil, até por nossas relações internacionais, mas estou me referindo claro, a médio prazo.O captalismo não será substituido tão cedo, pois beneficia a classe alta, que está no poder, e que tem o real poder de mudança.Acredito no poder do "povo" mas esse é um processo bem mais lento, e por mais que o povo consiga mudar nossa realidade, mudara pra qual? Se a grande maioria nem tem a consciência de que a mudança é necessária? Caimos no ciclo : educar para mudar e mudar para educar melhor. Por onde realmente começamos?
    Por isso tenho grande dificuldade em ver a realidade educacional mudar mesmo, chegar onde nós queremos, sei que provavelmente nós não veremos isso acontecer, somente ajudaremos, se formos bons, a educar verdadeiramente alguns.

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  12. A temática sobre as Novas Perspectivas Educacionais tem sido muito discutida, como relatado nos comentários anteriores. Cai-se em questão, por exemplo, sobre o que realmente é a boa educação, se a educação antigamente era boa, como os mais velhos, equivocadamente falam, e até que ponto essa definição atinge ou não a percepção educativa dos modelos atuais; as novas práticas educativas que ajudam o encaminhar facilitado da aprendizagem.

    Como vimos em sala de aula, dados estatísticos comprovam que a educação, ainda que gradativamente, está se desenvolvendo. A escola era focada apenas para crianças de elite, o que fazia com que o número de alunos presentes na escola fosse muito inferior aos dias de hoje, uma vez que o acesso à escola hoje em dia é aberto a todas as crianças de todos os níveis sociais. Isso faz com que as salas de aula fiquem cheias, diferentemente das turmas das escolas de antigamente.

    Vimos também que a escola Montessoriana é a escola focada para as habilidades da criança. A escola promove aprendizagem sem seguir um currículo ou uma grade; programação. E isso facilita o desenvolvimento da criança, uma vez que apesar da mesma idade, cada criança se desenvolve de forma singular.

    O assunto deve ser tratado com cautela, porque muitos pedagogos e professores ainda acham que o pouco a se fazer não causaria efeito nenhum. O que não é verdade. Os diretores deveriam focar mais nessa exploração de novos recursos e métodos de aprendizagem, baseados, porque não, na Escola da Ponte: uma instituição que surgiu para fazer valer as diferenças individuais dos alunos.


    Amanda Guimarães Migueres Borges, aluna de Aprendizagem do 2º período de Pedagogia, UERJ.

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  13. BEM PROFESSOR COMO ESSE COMENTARIO E PESSOAL, MUITAS VEZES CITARAM O PEDRO II COMO UMA ESCOLA PÚBLICA E QUE APROVA MUITO NO VESTIBULAR, EU ACHO QUE PEDRO II, FAETEC, CEFET,FEDERAL DE QUIMICA,SAO ESCOLAS PUBLICAS SIM, MAIS TEM UM METODO DE ENSINO MUITO AVANÇADO, VEJA O EXEMPLO O CIEP TAMBEM E ESCOLA PUBLICA MAIS NÃO TEM TANTO INVESTIMENTO, MELHORIAS FISICAS E DE ESPAÇO TAMBEM COMO OS DEMAIS, EU ACHO QUE A EDUCAÇÃO DEVERIA SER A MESMA PARA O BRIZOLÃO, MUNICIPIO E NAO DEVERIA TER ESSA SEPARAÇÃO, NA VERDADE UMA SEGREGAÇÃO, POIS TODAS SAO PUBLICAS MAIS QUISERAM SEPARAR ASSIM "PEDRO II,CEFET,FAETEC.." SAO PUBLICAS MAIS TEM PESSOAS TANTO ALUNO E PROFESSORES MELHORES ESSA PARA MIM E A MAIOR DISCRIMINAÇÃO TENDO EM VISTA QUE MUITOS PROFESSORES DESSAS ESCOLAS CITADAS ACIMA TAMBEM SAO DO BRIZOLAO OU MUNICIPIO, ESSA QUESTAO DE COTA, PARA MIM E TIRAR A RESPONSABILIDADE DO GOVERNO DA MELHORIA DO ENSINO INFANTIL ATE O ENSINO MEDIO DAS ESCOLAS PUBLICAS, EU GOSTARIA QUE O ENSINO TANTO DA ESCOLA PUBLICA "SELECIONADAS", QUANTO DAS EXCLUIDAS E DAS PARTICULARES COMO O PH E O INTELECTO FOSSEM A MESMA, POIS AI SIM TERIAMOS A MESMA IGUALDADE DE EDUCAÇÃO.

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  14. BEM PROFESSOR COMO ESSE COMENTARIO E PESSOAL, MUITAS VEZES CITARAM O PEDRO II COMO UMA ESCOLA PÚBLICA E QUE APROVA MUITO NO VESTIBULAR, EU ACHO QUE PEDRO II, FAETEC, CEFET,FEDERAL DE QUIMICA,SAO ESCOLAS PUBLICAS SIM, MAIS TEM UM METODO DE ENSINO MUITO AVANÇADO, VEJA O EXEMPLO O CIEP TAMBEM E ESCOLA PUBLICA MAIS NÃO TEM TANTO INVESTIMENTO, MELHORIAS FISICAS E DE ESPAÇO TAMBEM COMO OS DEMAIS, EU ACHO QUE A EDUCAÇÃO DEVERIA SER A MESMA PARA O BRIZOLÃO, MUNICIPIO E NAO DEVERIA TER ESSA SEPARAÇÃO, NA VERDADE UMA SEGREGAÇÃO, POIS TODAS SAO PUBLICAS MAIS QUISERAM SEPARAR ASSIM "PEDRO II,CEFET,FAETEC.." SAO PUBLICAS MAIS TEM PESSOAS TANTO ALUNO E PROFESSORES MELHORES ESSA PARA MIM E A MAIOR DISCRIMINAÇÃO TENDO EM VISTA QUE MUITOS PROFESSORES DESSAS ESCOLAS CITADAS ACIMA TAMBEM SAO DO BRIZOLAO OU MUNICIPIO, ESSA QUESTAO DE COTA, PARA MIM E TIRAR A RESPONSABILIDADE DO GOVERNO DA MELHORIA DO ENSINO INFANTIL ATE O ENSINO MEDIO DAS ESCOLAS PUBLICAS, EU GOSTARIA QUE O ENSINO TANTO DA ESCOLA PUBLICA "SELECIONADAS", QUANTO DAS EXCLUIDAS E DAS PARTICULARES COMO O PH E O INTELECTO FOSSEM A MESMA, POIS AI SIM TERIAMOS A MESMA IGUALDADE DE EDUCAÇÃO.

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  15. Acredito que as Novas Perspectivas Educacionais, como a Escola da Ponte e os Ciclos de Formação podem ajudar muito a aumentar a inclusão escolar e a solucionar certos problemas sociais. Elas melhoram algo que muitas pessoas já acreditam ser ineficiente: a educação.
    Porém para que possam ser postas em prática é necessário que haja uma mudança de pensamento e de postura não só das comunidades escolares - alunos, pais, professores, coordenadores, diretores, etc - mas da sociedade como um todo e também de seus dirigentes. É preciso que a escola abandone gradativamente o modelo tradicional, seletivo adotando os novos de forma que ela deixe de valorizar somente o mérito e os resultados.
    Essa mudança só será alcançada quando os dirigentes se propuserem a explicar detalhadamente que adotando esses novos métodos o ambiente escolar será mais inclusivo e não serão formados apenas trabaladores, mas cidadãos críticos que terão novos valores, que podem ajudar a melhorar alguns problemas vivenciados em nossa sociedade. Precisa-se também que os próprios professores se comprometam e se dediquem a fim de provocarem mudanças no meio educacional. Dessa forma métodos como Ciclos de Aprendizagem e modelos como o da Escola da Ponte poderão ser inseridos tendo maiores chances de resultarem em mudanças positivas.
    CAMILA PAIVA VIANA, TURMA 1, 2º PERIODO, PEDAGOGIA

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  16. Vejam o trabalho para sexta-feira dia 14/o5...

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  17. A propoata do sistema de Ciclos de Aprendizagem, para que ocorra resultado, é necessário que seja colocado em prática com efeito, pois um "meio termo" acabaria resultando no fracasso escolar, na aprovação automática e todos os outros mitos relacionados ao ciclo, que atemorizam a sociedade.
    É necessário que haja educadores engajados, levando a sério a proposta de respitar os tempos de vida e aprendizagem dos educandos. Educadores que não vejam a escola apenas para a aprendizagem tecnicista e muitas vezes descontextualizada da realidade social do aluno, mas que entendam o espaço escolar como um local que oferta conhecimento e ajuda na formação do cidadão, dando autonomia e liberdade para aprender.
    Daniele Vieira de Azevedo,UERJ-TURMA:1/ 2ºperíodo- manhã/ Aprendizagem.

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  18. Se a escola boa é a que reprova mais, então o hospital bom é o que deixa mais doentes morrerem? Ou o hospital bom é o que salva mais vidas, e a escola boa é a que aprova mais?
    Este foi um comentário realizado em sala de aula, para fins de reflexão, pelo professor Antonio Futuro, onde ele tenta esclarecer a dificuldade que algumas pessoas têm em entender o perigo da uma escola tradicional e reprodutora.
    Como o professor menciona, Novas Perspectivas Educacionais dentre elas: Escola da Ponte (José Pacheco); sistema de Ciclos, que a população da cidade do Rio de Janeiro ouviu falar bastante como "Aprovação Automática" e a iniciativa que a UERJ teve em adotar o sistema de cotas para negros, pobres e estudantes de escolas públicas, como ingresso na instituição.Estas são ações, na área educacional, que tornamo-nos de meros reprodutores do saber a críticos da escola.
    O senso comum de hoje está impregnado de "habitus e capital cultural" repetitivos (Bordieau, 2001). Bordieau se refere à incorporação de uma determinada estrutura social, que influência o indivíduo em seu modo de sentir, pensar e agir, e que muitas das vezes esse processo acontece inconscientemente.
    Apoiado, ainda, pelas pressões das corporações midiáticas, as quais detém o poder dos meios de comunicação, e que hoje em dia são "formadoras de opnião."
    Daí a rejeição, pelo senso comum, de uma escola inclusiva.
    Evaldo Barbosa da Costa, graduando do curso de Pedagogia da UERJ.

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  19. Concordando com o que disse a Carol,não podemos desqualificar a educação tradicional.Porém, considerando que para educar exige-se reconhecer os desafios biológicos, sociais e culturais de cada criança e que devamos levar em conta as potencialidades apresentadas pela idade escolar do aluno, como Wallon destaca "cada idade tem suas modalidades próprias de adaptação".Nós, como futuros educadores, precisamos visualizar a necessidade de mudanças onde é essencial um novo processo educacional que torne a aprendizagem um processo contínuo
    Estas novas perspectivas da educação, como a Escola da Ponte, a implantação de ciclos de aprendizagem,e o sistema de cotas,são exemplos que poderiam contribuir para uma reformulação deste modelo educacional já existente ,excludente e que priorizam a elite dominante, porém seria preciso adequá-lo à realidade da nossa organização social,política e pedagógica.
    É essencial que esta reorganização da estrutura escolar se faça com a preparação dos professores e do espaço físico da escola,qualificando estes profissionais para lidarem com as questões referentes a organização do tempo, a avaliação, o reforço.O que implicaria em grandes investimentos e compromisso por parte do governo, para a política educacional.

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  20. Já tinha postado antes, mas visitando aqui novamente vi que meu comentario não estava mais e não fui eu que apaguei. Portanto estou postando de novo.

    O esquema de ensino em ciclos é favorável às escolas hoje em dia. Essa nova perspectiva educacional proporciona uma reorganização curricular, por exemplo, sem tempo específico para cada matéria no qual os professores apresentam uma explicação de forma rápida e reduzida, então a partir desse sistema o tempo passa a ser compensado com uma melhor distribuição dos conteúdos, além também de novas maneiras de se trabalhar dentro de sala, novas formas de relacionamento professor/aluno que se tornam mais entrosados uns com os outros.
    Para que toda essa inovação seja executada é necessário que os professores repensem a prática cotidiana para que assim haja um melhor aproveitamento dos estudos e maior participação dos alunos, o que não é muito fácil. Eles deverão pensar numa nova estratégia de avaliação dos alunos, novas técnicas de aprendizagem e novos planejamentos para que a arte do ensinar/aprender se torne cada vez mais acessível a todos. Porém não é o que a maioria dos professores, que alienados com a educação seriada por já trabalharem a mais de 20, 30 anos, concorda em fazer, pois teriam que investir na educação continuada.
    Essa mudança pode ser alcançada quando as escolas pararem para pensar na sua verdadeira função social e seu papel para que dinamize mais seus espaços e garanta uma maior interação.
    Ana Carolina Campos do Amaral, Turma 1, 2° Período Pedagogia.

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